Viver Bem na Escola – Não há nada que alimente mais nossa alma do que outra alma

Viver Bem na Escola – Não há nada que alimente mais nossa alma do que outra alma

Palestra online com a psicóloga Daniela Graef reuniu mais de 500 educadores em atividade promovida pelo Instituto Unimed Uruguaiana e Instituto Unimed/RS, em parceria com a 10a CRE, para discutir a saúde emocional no retorno às aulas

Nesta quinta-feira, 4, dia seguinte ao anúncio da inclusão dos trabalhadores da educação no grupo prioritário de vacinação do País, o Instituto Unimed Uruguaiana, o Instituto Unimed/RS e a 10a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) realizaram videoconferência que abriu as atividades do Programa Viver Bem na Escola, em 2021. Por cerca de 1h, mais de 500 educadores da região de Uruguaiana puderam ouvir, trocar experiências e questionar a psicóloga Daniela Graef, que falou direto da Unimed Vale do Taquari e Rio Pardo sobre a ‘Saúde emocional no retorno às aulas’.


O evento
A atividade foi aberta pelo diretor administrativo do Instituto Unimed/RS, Alcides Mandelli Stumpf, que, de Erechim, saudou a expressiva presença do público, além de agradecer a parceria e empenho dos demais realizadores do evento. Em seguida, o presidente da Unimed Uruguaiana, Lourival Gonçalves, apresentou ações desenvolvidas pelo Instituto na região, reforçou a necessidade de apoio à campanha de vacinação e se mostrou solidário à situação dos educadores, que enfrentam, assim como os estudantes, dificuldades de ensino/aprendizagem no cenário da pandemia. A representante da 10a CRE, Sara Cardoso, parabenizou a Unimed pelo encontro e a temática escolhida, que abordou o cuidado com o cuidador.

A palestra
Ao lado do analista de projetos de Sustentabilidade do Instituto Unimed VTRP, Cleimar dos Santos, responsável pela intermediação da atividade, a psicóloga e terapeuta de casal e da família, Daniela Graef, fez uma abordagem direta e prática sobre o contexto geral da pandemia e o impacto dela no estado emocional das pessoas, especialmente, dos educadores.

Respostas diferentes
Segundo a especialista, a pandemia, além de fazer com que muitas pessoas precisassem de tratamento médico intensivo ou clínico, em decorrência da doença, também afetou de forma particular cada indivíduo, conforme a carga recebida e as respectivas pré-disposições, recursos internos, doenças de base, capacidade de resiliência e de retroalimentação, padrões de resposta e flexibilidade diante do novo.

Construção do conhecimento
Utilizando a teoria do conhecimento, de Piaget, Daniela pontuou que o processo de construção do conhecimento inicia-se com o desiquilíbrio entre o sujeito e o objeto. Para ele, a origem do conhecimento partiria do sujeito, envolvendo dois processos complementares e, por vezes, simultâneos. O primeiro é chamado de assimilação e o segundo de acomodação. Com o tempo, diz a piscóloga, a pessoa passa a “dominar o novo assimilado e acomodado, chegando a um ponto de equilíbrio”. Desta forma, quem atinge tal patamar não seria mais o mesmo, pois seu conhecimento sobre o mundo é outro, maior e mais desenvolvido.

Enfrentando o desconhecido
Na pandemia, Daniela Graef frisa que o mundo enfrentou o desconhecido por um longo tempo, causando medo (entendido como a percepção real ou imaginária do perigo) e o luto, refletido sob a ótica do sofrimento e desorganização. Com isso, as respostas fisiológicas do organismo foram, conforme cada caso, de luta, passando pela fuga e até congelamento.
Para alguns, a soma desses elementos desemboca no adoecimento emocional e, desde já, tem agravado transtornos como ansiedade e depressão, o que deve se intensificar no ‘pós-pandemia’.

Sugestões práticas
Entre as alternativas possíveis, procurando apontar caminhos que permitam uma vida com saúde, do corpo e da mente, a psicóloga apresentou à audiência sugestões práticas. São elas:
– Orientar o pensamento para sentimentos positivos, que se transformam em comportamento positivo;
– Encarar a realidade, como o ensino a distância e focar naquilo enquanto a tarefa é desenvolvida, procurando, nos momentos ‘livres’, alternativas que deem prazer e satisfação;
– Desligar de noticiários negativos;
– Entender que ficar só também pode ser um momento de descoberta e reencontro;
– Mantendo a obediência aos protocolos, a prática de exercícios físicos e outros hobbies, como cozinhar, é recomendável e necessária;
– Identificar os limites de cada um, e as reais necessidades;
– Patrocinar trocas virtuais positivas, como conversas em vídeo com amigos e parentes, não hesitando da busca de ajuda profissional, sempre que sintomas indiquem problemas ou dificuldades de entendimento de determinados quadros. Afinal, conforme Daniela, não há nada que alimente mais a alma do que outra alma.

Avaliação e sorteio
Ao final, o gerente do Instituto Unimed/RS, Carlos Suñol – responsável pela condução do evento, direto de Porto Alegre – abriu espaço para avaliação da atividade pelos presentes, realizando, ainda, sorteio de brindes.

 

Veja abaixo o evento na integra:

 

Trav. Miranda e Castro, nº 49
Bairro Santana – Porto Alegre/RS – CEP 90040-280
Telefone 51 3201.1375

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